Taxonomia (do Grego verbo τασσεῖν ou tassein = "para classificar" e νόμος ou nomos = lei, ciência, administrar), foi uma vez, a ciência de classificar organismos vivos (alfa taxonomia). Mais tarde a palavra foi aplicada em um sentido mais abrangente, podendo aplicar-se a uma das duas, classificação de coisas ou aos princípios subjacentes da classificação. Quase tudo - objectos animados, inanimados, lugares e eventos - pode ser classificado de acordo com algum esquema taxonômico.
Cientistas do CMPA
quinta-feira, 31 de março de 2011
A origem da vida
Abiogênese ou Abiogénese(do grego a-bio-genesis , "origem não biológica") designa de modo geral o estudo sobre a origem da vida a partir de matéria não viva. No entanto há que se fazer distinções entre diferentes ideias ou hipóteses às quais o termo pode ser atribuído. Atualmente, o termo é usado em referência à origem química da vida a partir de reações em compostos orgânicos originados abioticamente. Esta designação entretanto, é ambígua, pois muitos pequisadores se referem ao mesmo processo utilizando o termo 'biogênese'. Ideias antigas de abiogênese também recebem o nome de geração espontânea, e essas foram, há muito tempo, descartadas pela ciência; consistiam basicamente na suposição de que organismos mais complexos, dos que se observa diariamente, não se originassem apenas de seus progenitores, mas de qualquer ser inanimado.
Redi ataca a ideia da geraçao espontanea
Redi então supunha que a geração espontânea teria ocorrido apenas durante os primórdios da Terra. Formulou a hipótese que o que aparentava ser geração espontânea na verdade era oriundo de ovos serem depositados por moscas no material em putrefação. Admitiu a necessidade de testar essa hipótese. Formulou o experimento então de forma a limitar as variáveis de forma mais cuidadosa, deixando metade dos frascos tampados e outra metade destampada.
No entanto notou que essa metodologia também deixava alguma margem de erro. Enquanto as tampas dos frascos impediam o acesso das moscas, impediam também a renovação no ar no interior dos frascos, talvez então impedindo que o "princípio ativo" propiciasse a geração espontânea dos "vermes". Para dar conta dessa parte do problema, aperfeiçoou o experimento, tampando os frascos com gaze, que permitia a entrada de ar. O resultado foi o mesmo; embora "vermes" não tivessem surgido dentro da carne dentro de um copo de vidro, por ter sido impedido o acesso das moscas, apareceram vários no exterior da gaze, tentando forçar sua entrada, os quais foram removidos por Redi.
Assim, século XVII em foi gradualmente sendo demonstrado que, ao menos no caso de todos os organismos facilmente visíveis, a geração espontânea não ocorria, e que cada ser vivo conhecido era proveniente de uma forma de vida pré-existente, a ideia conhecida como biogênese.
Dessa forma, demonstrava que a fervura em si, não tirava a capacidade dos líquidos de manterem a vida, bastaria que organismos fossem neles introduzidos. O impedimento da origem da vida por falta do princípio ativo, também pode ser descartado, já que o ar podia entrar e sair livremente da mistura. O recipiente com "pescoço de cisne" permaneceu nessas condições, livre de micróbios durante cerca de um ano.
Redi ataca a ideia da geraçao espontanea
Redi então supunha que a geração espontânea teria ocorrido apenas durante os primórdios da Terra. Formulou a hipótese que o que aparentava ser geração espontânea na verdade era oriundo de ovos serem depositados por moscas no material em putrefação. Admitiu a necessidade de testar essa hipótese. Formulou o experimento então de forma a limitar as variáveis de forma mais cuidadosa, deixando metade dos frascos tampados e outra metade destampada.
No entanto notou que essa metodologia também deixava alguma margem de erro. Enquanto as tampas dos frascos impediam o acesso das moscas, impediam também a renovação no ar no interior dos frascos, talvez então impedindo que o "princípio ativo" propiciasse a geração espontânea dos "vermes". Para dar conta dessa parte do problema, aperfeiçoou o experimento, tampando os frascos com gaze, que permitia a entrada de ar. O resultado foi o mesmo; embora "vermes" não tivessem surgido dentro da carne dentro de um copo de vidro, por ter sido impedido o acesso das moscas, apareceram vários no exterior da gaze, tentando forçar sua entrada, os quais foram removidos por Redi.
Assim, século XVII em foi gradualmente sendo demonstrado que, ao menos no caso de todos os organismos facilmente visíveis, a geração espontânea não ocorria, e que cada ser vivo conhecido era proveniente de uma forma de vida pré-existente, a ideia conhecida como biogênese.
Pasteur
Foi principalmente devido ao grande biólogo francês Louis Pasteur, em 1862, que a ocorrência da abiogênese no mundo microscópico foi refutada tanto quanto a ocorrência no mundo macroscópico. Contra o argumento de Needham sobre a destruição do princípio ativo durante a fervura, ele formulou experimentos com frascos com "pescoço de cisne", que permitiam a entrada de ar, ao mesmo tempo em que minimizavam consideravelmente a entrada de outros micróbios por via aérea.Dessa forma, demonstrava que a fervura em si, não tirava a capacidade dos líquidos de manterem a vida, bastaria que organismos fossem neles introduzidos. O impedimento da origem da vida por falta do princípio ativo, também pode ser descartado, já que o ar podia entrar e sair livremente da mistura. O recipiente com "pescoço de cisne" permaneceu nessas condições, livre de micróbios durante cerca de um ano.
Arvore filogenética com os cinco reinos
Uma árvore filogenética, por vezes também designada por Árvore da Vida, é uma exibição em forma de uma árvore das relações evolutivas entre várias espécies ou outras entidades que podem ter um antepassado em comum. Em uma árvore filogenética, cada nodo com descendentes representa o mais recente antepassado comum, e os comprimentos dos ramos podem representar estimativas do tempo evolutivo. Cada nodo terminal em uma árvore filogenética é chamado uma unidade taxonômica. Nodos internos geralmente são chamados de Unidades Taxonômicas Hipotéticas. As árvores filogenéticas são confeccionadas a partir de uma matriz contendo os dados disponíveis (morfológicos, químicos ou genéticos) sobre os táxons estudados. Estes dados são comparados, e os táxons agrupados pelas semelhanças e diferenças entre si em clados.
Cladograma
Um cladograma é um diagrama usado em cladística que mostra as relações ancestrais entre organismos, para representar a árvore da vida evolutiva. Apesar de terem sido tradicionalmente obtidas principalmente na base de caracteres morfológicos, sequências de DNA e RNA e filogenética computacional são agora normalmente usados para gerar cladogramas.
A organizaçao dos seres vivos
Tecido
Do ponto de vista da biologia, um tecido é um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e substâncias intercelulares, que realizam determinada função num organismo multicelular.
O estudo dos tecidos biológicos chama-se histologia; na medicina, o estudos dos tecidos como meio de diagnóstico duma doença é a histopatologia.
Epiderme
Epiderme é um termo usado em biologia para diferentes tecidos: Apresenta várias camadas de células é a camada exterior da derme.
Do ponto de vista da biologia, um tecido é um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e substâncias intercelulares, que realizam determinada função num organismo multicelular.
O estudo dos tecidos biológicos chama-se histologia; na medicina, o estudos dos tecidos como meio de diagnóstico duma doença é a histopatologia.
Epiderme
Epiderme é um termo usado em biologia para diferentes tecidos: Apresenta várias camadas de células é a camada exterior da derme.
- Nas plantas, é a camada de células que cobre as folhas e a raiz e caule jovens;
- Nos vertebrados, é a camada exterior da derme ou pele;
- Nos invertebrados, fungos e nalguns protistas multicelulares anteriormente classificados como plantas, como as algas vermelhas e castanhas, é a camada exterior de células do organismo.
Virus
Vírus (do latim virus, "veneno" ou "toxina") são pequenos agentes infecciosos (20-300 ηm de diâmetro) que apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucléico (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de fita simples ou dupla. Os ácidos nucléicos dos vírus geralmente apresentam-se revestidos por um envoltório protéico formado por uma ou várias proteínas, o qual pode ainda ser revestido por um complexo envelope formado por uma bicamada lipídica.[1][2]
As partículas virais são estruturas extremamente pequenas, submicroscópicas. A maioria dos vírus apresentam tamanhos diminutos, que estão além dos limites de resolução dos microscópios ópticos, sendo mais comum para a visualização o uso de microscópios eletrônicos. Vírus são estruturas simples, se comparados a células, e não são considerados organismos, pois não possuem organelas ou ribossomos, e não apresentam todo o potencial bioquímico (enzimas) necessário à produção de sua própria energia metabólica. Eles são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, pois dependem de células para se reproduzirem. Além disso, diferentemente dos organismos vivos, os vírus são incapazes de crescer em tamanho e de se dividir. A partir das células hospedeiras, os vírus obtêm: aminoácidos e nucletídeos; maquinaria de síntese de proteínas (ribossomos) e energia metabólica
Reproduçao de um virus
Como todos já sabem, o vírus precisa de outros organismos para se multiplicar. Os vírus também não são considerados como organismos primitivos como se pensava antigamente, são sim, organismos muito especializados que talvez tenham evoluído de um ancestral que perdeu a sua capacidade de vida independente, tornando-se parasitas ao extremo. Para se multiplicarem os vírus utilizam o processo reprodutivo da célula hospedeira, redirecionando o metabolismo destas pela substituição do ácido nucléico celular. Os vírus podem infectar desde bactérias até seres humanos. Quando infectam bactérias, recebem o nome de bacteriófagos ou fagos. Nas bactérias os vírus muitas vezes se tornam tão intimamente relacionados com o DNA do hospedeiro (bactéria) que agem como parte de tal. Durante a replicação de um bacteriófago (Ciclo Lítico) estes se aproximam do hospedeiro e um deles vai se fixar a membrana da bactéria (adsorção). Em seguida ocorre a penetração do ácido nucléico do fago no interior da bactéria hospedeira. Assim o material genético virótico será incorporado ao DNA do hospedeiro. Durante a replicação, serão formadas novas moléculas de DNA do fago. Quando a transcrição e posterior tradução, as proteínas específicas relacionadas a capa protéica do fago, também serão sintetizadas. Logo em seguida ocorre a degradação do DNA da bactéria hospedeira. Assim, por meio de um processo de automontagem de cada componente, serão formados novos fagos. A fase em que ocorre a replicação e a posterior automontagem é denominada de eclipse. Formados os novos fagos, ocorre a liberação destes pelo rompimento da membrana da bactéria, que se dá pela ação de enzimas específicas.
Defesas naturais contra os virus
Interferão: Quando uma célula é infectada por um virus um gene desta célula será activado e levará esta a produzir um conjunto de proteinas (o interferão), estas vão "avisar" as células da vizinhança da presença do virus ligando-se as suas menbranas celulares, levando estas a produzir proteinas capazes de de cortar o DNA ou RNA viral quando este entrar nessa célula impedindo a replicação do virus.
Anticorpos: Estes actuam sobre o virus de diversas formas como por exemplo diminuindo a mobilidade destes de forma a facilitar que os macrofagos (defesa não específica) fagocitem os virus. Contudo os anticorpos são mais especializados na defesa relativamente a bactérias.
Linfócitos T: Estas células são responsaveis pela defesa mediada por células. Ou seja destroem as células do nosso organismo quando o seu MHC (complexo de histocompatibilidade - o "BI" das nossas células) é alterado e quando surgem células estranhas no nosso organismo (bactérias por ex.). Quando um virus infecta uma célula o MHC desta altera-se, como tal os linfócitos T vão destruir estas células impedindo a proliferação do vírus.
É dificil de defenir a defesa mais eficaz. Depende de virus para virus. Contudo pode-se afirmar que, por serem os ultimos a entrar em acção - os Linfócitos T - são a defesa mais eficaz contra virus do nosso organismo. (Não são efecientes apenas contra o HIV)
A raiva
Diferentes animais podem transmitir a doença raiva aos humanos. Embora a fonte habitual de infecção dos humanos sejam os cães, também os gatos, os morcegos, os texugos, as doninhas, as raposas e outros animais podem ser responsáveis pelo contágio. Ratos, ratazanas e outros mamíferos pequenos não são transmissores freqüentes da raiva, em parte porque a mordedura de outro animal lhes é habitualmente mortal.
O vírus da raiva está presente na saliva dos animais infectados. Um animal com raiva transmite a infecção a outros animais ou aos humanos ao morder-lhes ou, por vezes, ao lambê-los. A partir do ponto de inoculação inicial o vírus desloca-se através dos nervos até a medula espinhal e cérebro, onde se multiplica. Em seguida, desce pelos nervos para as glândulas salivares, onde se instala.
Os animais infectados podem ter uma raiva furiosa ou muda. Na raiva furiosa, o animal está agitado e apresenta um comportamento anormal; posteriormente fica paralisado e morre. Na raiva muda, é a paralisia localizada ou generalizada que predomina desde o início.
Apesar de ser extremamente rara, a raiva pode ser contraída respirando ar infectado. Foi descrito o desenvolvimento de dois casos entre exploradores que respiraram o ar de uma caverna infestada de morcegos.
Aids
As partículas virais são estruturas extremamente pequenas, submicroscópicas. A maioria dos vírus apresentam tamanhos diminutos, que estão além dos limites de resolução dos microscópios ópticos, sendo mais comum para a visualização o uso de microscópios eletrônicos. Vírus são estruturas simples, se comparados a células, e não são considerados organismos, pois não possuem organelas ou ribossomos, e não apresentam todo o potencial bioquímico (enzimas) necessário à produção de sua própria energia metabólica. Eles são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, pois dependem de células para se reproduzirem. Além disso, diferentemente dos organismos vivos, os vírus são incapazes de crescer em tamanho e de se dividir. A partir das células hospedeiras, os vírus obtêm: aminoácidos e nucletídeos; maquinaria de síntese de proteínas (ribossomos) e energia metabólica
Reproduçao de um virus
Como todos já sabem, o vírus precisa de outros organismos para se multiplicar. Os vírus também não são considerados como organismos primitivos como se pensava antigamente, são sim, organismos muito especializados que talvez tenham evoluído de um ancestral que perdeu a sua capacidade de vida independente, tornando-se parasitas ao extremo. Para se multiplicarem os vírus utilizam o processo reprodutivo da célula hospedeira, redirecionando o metabolismo destas pela substituição do ácido nucléico celular. Os vírus podem infectar desde bactérias até seres humanos. Quando infectam bactérias, recebem o nome de bacteriófagos ou fagos. Nas bactérias os vírus muitas vezes se tornam tão intimamente relacionados com o DNA do hospedeiro (bactéria) que agem como parte de tal. Durante a replicação de um bacteriófago (Ciclo Lítico) estes se aproximam do hospedeiro e um deles vai se fixar a membrana da bactéria (adsorção). Em seguida ocorre a penetração do ácido nucléico do fago no interior da bactéria hospedeira. Assim o material genético virótico será incorporado ao DNA do hospedeiro. Durante a replicação, serão formadas novas moléculas de DNA do fago. Quando a transcrição e posterior tradução, as proteínas específicas relacionadas a capa protéica do fago, também serão sintetizadas. Logo em seguida ocorre a degradação do DNA da bactéria hospedeira. Assim, por meio de um processo de automontagem de cada componente, serão formados novos fagos. A fase em que ocorre a replicação e a posterior automontagem é denominada de eclipse. Formados os novos fagos, ocorre a liberação destes pelo rompimento da membrana da bactéria, que se dá pela ação de enzimas específicas.
Defesas naturais contra os virus
Interferão: Quando uma célula é infectada por um virus um gene desta célula será activado e levará esta a produzir um conjunto de proteinas (o interferão), estas vão "avisar" as células da vizinhança da presença do virus ligando-se as suas menbranas celulares, levando estas a produzir proteinas capazes de de cortar o DNA ou RNA viral quando este entrar nessa célula impedindo a replicação do virus.
Anticorpos: Estes actuam sobre o virus de diversas formas como por exemplo diminuindo a mobilidade destes de forma a facilitar que os macrofagos (defesa não específica) fagocitem os virus. Contudo os anticorpos são mais especializados na defesa relativamente a bactérias.
Linfócitos T: Estas células são responsaveis pela defesa mediada por células. Ou seja destroem as células do nosso organismo quando o seu MHC (complexo de histocompatibilidade - o "BI" das nossas células) é alterado e quando surgem células estranhas no nosso organismo (bactérias por ex.). Quando um virus infecta uma célula o MHC desta altera-se, como tal os linfócitos T vão destruir estas células impedindo a proliferação do vírus.
É dificil de defenir a defesa mais eficaz. Depende de virus para virus. Contudo pode-se afirmar que, por serem os ultimos a entrar em acção - os Linfócitos T - são a defesa mais eficaz contra virus do nosso organismo. (Não são efecientes apenas contra o HIV)
A raiva
Diferentes animais podem transmitir a doença raiva aos humanos. Embora a fonte habitual de infecção dos humanos sejam os cães, também os gatos, os morcegos, os texugos, as doninhas, as raposas e outros animais podem ser responsáveis pelo contágio. Ratos, ratazanas e outros mamíferos pequenos não são transmissores freqüentes da raiva, em parte porque a mordedura de outro animal lhes é habitualmente mortal.
O vírus da raiva está presente na saliva dos animais infectados. Um animal com raiva transmite a infecção a outros animais ou aos humanos ao morder-lhes ou, por vezes, ao lambê-los. A partir do ponto de inoculação inicial o vírus desloca-se através dos nervos até a medula espinhal e cérebro, onde se multiplica. Em seguida, desce pelos nervos para as glândulas salivares, onde se instala.
Os animais infectados podem ter uma raiva furiosa ou muda. Na raiva furiosa, o animal está agitado e apresenta um comportamento anormal; posteriormente fica paralisado e morre. Na raiva muda, é a paralisia localizada ou generalizada que predomina desde o início.
Apesar de ser extremamente rara, a raiva pode ser contraída respirando ar infectado. Foi descrito o desenvolvimento de dois casos entre exploradores que respiraram o ar de uma caverna infestada de morcegos.
Aids
Qual é a origem do vírus HIV?
O caso conhecido mais antigo de vírus HIV-1 em humanos foi de uma amostra de sangue coletada em 1959 de um homem da República Democrática do Congo. Como ele foi infectado é desconhecido. Análise genéticas dessa amostra de sangue sugerem que o HIV-1 pode ser descendente de um único vírus do final do anos 40 e início da década de 50.
O caso conhecido mais antigo de vírus HIV-1 em humanos foi de uma amostra de sangue coletada em 1959 de um homem da República Democrática do Congo. Como ele foi infectado é desconhecido. Análise genéticas dessa amostra de sangue sugerem que o HIV-1 pode ser descendente de um único vírus do final do anos 40 e início da década de 50.
Sabe-se que o vírus HIV existe nos Estados Unidos desde a segunda metade da década de 70. De 1979 a 1981 tipos raros de pneumonia, câncer e outras doenças foram registrados por médicos em Los Angeles e Nova Iorque entre pacientes masculinos que praticavam o homossexualismo. Esses tipos raros de doenças não eram encontrados em pessoas com o sistema imunológico saudável.
Em 1982 autoridades da saúde começaram a usar o termo AIDS ("acquired immunodeficiency syndrome", síndrome de imunodeficiência adquirida) para descrever as ocorrências de infecções oportunistas, como sarcoma de Kaposi, em pessoas anteriormente saudáveis. A vigilância formal da AIDS começou naquele ano nos Estados Unidos. Em 1983 os cientistas descobriram o vírus que causava AIDS, o HIV ("human immunodeficiency virus", vírus da imunodeficiência humana).
Por muitos anos os cientistas teorizaram sobre as origens do vírus HIV e como ele foi passado para as populações humanas. A maioria acreditava que o HIV originou em outra espécie de primata. Então, em 1999, uma equipe internacional de pesquisadores relatou que descobriram a origem do HIV-1, a cepa predominante do HIV. Um sub-espécie de chimpanzé nativa do oeste da África equatorial foi identificado como a fonte original do vírus. Os pesquisadores acreditam que o HIV-1 foi introduzido nas populações humanas quando caçadores foram expostos ao sangue infectado.
O que é o vírus HIV ?
O HIV é o vírus que causa AIDS. Esse vírus pode ser transmitido quando o sangue, sêmen ou secreções vaginais infectadas entram em contato com as membranas mucosas ou feridas de uma pessoa não infectada. Adicionalmente, mulheres grávidas podem passar o vírus HIV para o bebê durante a gravidez, no parto, ou com a amamentação. Pessoas que têm o vírus HIV são chamadas de HIV-positivo. Algumas dessas pessoas desenvolverá AIDS como resultado da infecção pelo vírus HIV.
O virus HIV destrói certo tipo de célula sanguínea (CD4+ T) que é crucial para o funcionamento normal do sistema imunológico. A perda dessas células em pessoas portadoras do vírus HIV é um prognóstico poderoso de desenvolvimento da AIDS. Estudos em milhares de indivíduos revelou que a maioria das pessoas infectadas com o vírus HIV o carrega por anos antes que danos significativos ocorram no sistema imunológico e a AIDS se desenvolva. Porém, testes sensíveis têm mostrado uma forte conexão entre a quantidade de HIV no sangue e o declínio de células CD4+ T e desenvolvimento da AIDS. Reduzir a quantidade de vírus HIV no organismo com terapias anti-virais pode retardar dramaticamente a destruição do sistema imunológico.
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